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Atuador de Embreagem: Conheça sua funcionalidade e suas características

Saiba mais sobre o Atuador de Embreagem com a Valeo

Com o passar dos anos, as evoluções dos produtos e das tecnologias colocaram a Valeo no topo do ranking mundial como a empresa número 1 na entrega de atuadores hidráulicos para os mercados original e de reposição. 



O Grupo FTE, um dos líderes mundiais na fabricação de atuadores para sistemas de transmissão, faz parte do grupo Valeo desde 2017.



Agora, a embreagem Valeo já contempla uma gama extensa de atuadores hidráulicos para compor o sistema de acionamento.



Mas o que são e para que servem os atuadores de embreagem? 



O papel dos Atuadores é promover o acionamento da embreagem para engatar as marchas através da liberação do disco de embreagem sendo acionado através do platô de embreagem. 



O sistema de acionamento vai desmultiplicando o curso para liberar a embreagem e multiplicando a força para acioná-la. Para o motorista a vantagem do sistema de acionamento é a redução do esforço no pedal. Existe uma relação de alavanca que vai amplificando a carga do platô no sentido do acoplamento, e desmultiplicando o curso de Acionamento no sentido do desacoplamento da embreagem. 



Os atuadores de embreagem atuam no conforto e segurança dos veículos atuais durante as trocas de marchas. Apesar de terem alta durabilidade, são sensíveis ao cuidado durante o manuseio e a instalação.



O sistema de acionamento totalmente hidráulico e semi hidráulico consiste em quatro principais componentes: CMC Cilindro mestre de embreagem, CRC Cilindro escravo de embreagem, CSC Cilindro escravo concêntrico e tubulação.



CMC - Cilindro mestre de embreagem



A pressão do fluido tem origem no CMC quando o motorista aciona o pedal de embreagem. 



Para conseguir acionar a embreagem dentro da caixa de câmbio, o motorista precisa acionar o pedal de embreagem até o fim. Dessa forma, o cilindro mestre é acionado enviando fluido pressurizado através da tubulação para os outros componentes do sistema de acionamento. 



O cilindro mestre pode ter um reservatório próprio, mas também compartilhar o reservatório do sistema de freio. A condição de descansar o pé sobre o pedal ou ficar pré-acionando a embreagem, é muito ruim porque não permite o tempo de carga e descarga do fluido.



CRC - Cilindro atuador de embreagem



O cilindro escravo de embreagem recebe a pressão hidráulica do cilindro mestre e tem a função de acionar o garfo de embreagem e os demais componentes mecânicos do sistema de acionamento. Promovendo assim o acionamento da embreagem através do rolamento.



CSC - Cilindro escravo concêntrico 



O CSC recebe pressão do fluido hidráulico que é demandado do cilindro mestre através da tubulação quando o condutor aciona o pedal de embreagem. Esse sistema é o preferido pelas montadoras. Uma vez que dispensa a utilização de componentes mecânicos, como: garfo e rolamento, trazendo para o sistema uma menor quantidade de componentes e peso, utilizando menos espaço nos motores e facilitando sua instalação.



Tubulação do sistema totalmente hidráulico e semi-hidráulico



A tubulação serve para promover o deslocamento do fluído hidráulico entre os componentes do sistema de acionamento. A Valeo fornece dois tipos de tubulação, para o sistema totalmente hidráulico e sistema semi-hidráulico. Existem dois tipos de tubos: de borracha e de alumínio.



A tubulação varia em função do espaço, da carga de pedal e da carga de debreagem.



A tubulação também sofre desgaste. Tanto a parte rígida quanto a flexível. Qualquer irregularidade nas mangueiras ou conexões, podem gerar perdas no acionamento, seja por vazamentos ou por má circulação do fluido.



De forma prática, vamos conhecer  os dois tipos de sistema de acionamento: o totalmente hidráulico e o semi-hidráulico.



Semi-hidráulico (Cilindro Mestre + Cilindro Atuador de embreagem)



Neste sistema, o cilindro escravo aciona o garfo de embreagem, que aciona um rolamento mecânico direto ao platô de embreagem.



Os sistemas semi-hidráulicos, sob condições normais de uso, têm uma vida útil bem superior aos sistemas a cabo ou alavancas.



Necessitam de uma boa análise a cada troca de embreagem, assim como é feita em cabos, garfos e tubos-guia.



Totalmente Hidráulico (Cilindro Mestre + Cilindro Concêntrico Escravo)



Neste sistema, o cilindro mestre aciona diretamente o cilindro escravo concêntrico que irá empurrar o platô de embreagem, eliminando a necessidade do uso de peças mecânicas.

 

Os sistemas totalmente hidráulicos, sob condições normais de uso, têm uma maior precisão de acionamento. Porém, necessitam de uma boa análise a cada troca de embreagem uma vez que o CSC tem em sua extremidade um rolamento, que serve para acionamento da embreagem. “Então lembre-se: ao vender o kit de embreagem, ofereça os cilindros e atuadores hidráulicos disponíveis”.



Diagnósticos e falhas



Não comprima os atuadores de embreagem:



Esta prática de pressionar o atuador antes de montá-lo é comum, porém muito prejudicial à peça e à sua performance. Este acionamento prematuro pode ocasionar o deslocamento das vedações internas e gerar vazamento do fluido hidráulico.



Este é o caso mais comum de perda de performance por vazamento. Apesar dos atuadores trabalharem por compressão, precisam ser fixados e instalados corretamente para garantir o alinhamento durante o deslocamento do pistão. Com a compressão feita com as mãos, há um excesso de desalinhamento que leva ao consequente deslocamento da vedação.



Remoção da trava do CSC:



Atenção à trava anti-acionamento VERMELHA, aplicação linha GM principalmente.



A trava impede que o pistão fique pré-acionado e possa deslocar os retentores.



A trava/clip só deve ser removida depois que o CSC for fixado à caixa seca do câmbio. Antes da sangria.



A remoção prematura, faz com que a mola externa cause um deslocamento interno, danificando o retentor e comprometendo a vedação: vazamento de fluido hidráulico.



Anel O'ring:



Atenção ao Anel O'ring que acompanha o CSC.



Parece um simples anel de borracha, mas sua função de vedação é importantíssima. É uma boa hora para verificar também o retentor do câmbio.



A substituição do Anel de Vedação do canal de assentamento do CSC à caixa seca do câmbio é obrigatória.



Anéis de vedação deteriorados, fora de posição ou ausentes, causam falha na vedação do câmbio e contaminação do disco por óleo.



O momento do acoplamento do CSC ao eixo piloto



O CSC possui a luva e a superfície de contato em aço; porém, não estão isentos de danos durante o encaixe sobre o eixo piloto se houver rebarbas.



Boa prática é evitar o contato direto do perfil estriado do eixo piloto com o retentor externo do CSC durante a montagem. Pode-se utilizar uma fita adesiva.

Qualquer escoriação na estria, pode danificar o retentor causando a contaminação do fluido hidráulico pelo óleo do câmbio e a ruptura da vedação.



Uso de silicone:

Uso de fluído hidráulico INCORRETO ou lubrificação DESNECESSÁRIA.



O recado aqui é: Os CSC possuem vedações próprias e seguras, que não requerem qualquer outro vedante.



As vedações do CSC não necessitam de silicone ou outro vedante.



Qualquer fluido de espécie mineral ou contaminantes causam inchaço dos retentores e vazamentos. O silicone ou produtos à base de óleo mineral dilatam e rompem os retentores.



Fluído de embreagem correto:

O Fluido de Freio é o produto correto para os sistemas de acionamento hidráulicos. Somente o Fluído Hidráulico DOT3 e DOT4 devem ser usados.



Sangria: 



Aqui não vamos apresentar o procedimento de sangria completo, e sim, os pontos que vão fazer diferença durante o processo de sangria.



A SANGRIA ? ELIMINAR O AR DO SISTEMA para liberar o fluxo contínuo do fluido hidráulico.



Substituir o fluido hidráulico anterior com muita atenção à limpeza e qualidade do fluido – REGRAS MANDATÓRIAS:



Reservatório aberto e no nível indicado.



Ao pisar no pedal não tente bombear.



É no retorno do pedal que o ar será expulso, em especial atenção, o retorno do pedal deve ser lento para que a expulsão do ar seja mais completa.

Quantos acionamentos? 10 a 15x.



Na última, segure o pedal até o fundo e solte o parafuso sangrador bem devagar até o ar e o fluido saírem, após este procedimento, feche o reservatório.

Use o engate de marchas como teste.



Perguntas e respostas



Como saber se o Atuador de Embreagem está ruim?



Ao notar sintomas como o pedal de embreagem duro e dificuldade de engate das marchas.



O que acontece quando o atuador de embreagem está ruim?



Além dos dois sintomas citados acima, o atuador demonstra sinais de vazamento.



Como testar o atuador de embreagem?

Primeiramente não é possível fazer o teste manual, o ideal é que seja feito após a instalação através do teste de engate das marchas.



Quando trocar a embreagem tem que trocar o atuador?



A Valeo recomenda que faça a troca do atuador junto com o kit de embreagem.



Quanto tempo dura um atuador de embreagem?



A média de duração é a mesma de um kit de embreagem, em torno de 60.000 a 80.000 km, porém é necessário fazer uma avaliação, principalmente no cilindro mestre de embreagem.



É fácil encontrar atuadores de embreagem Valeo nas autopeças?



Sim, a Valeo Service, distribui peças para todas as regiões do Brasil, e está presente nos principais distribuidores e autopeças. Em caso de dúvidas consulte o TechCare 3004-5693 e 0800 770 5693.



Novas tecnologias em Atuadores



Já existem cilindros Mestre equipados com sensores para várias funções e conectados ao módulo do veículo.



Quando for substituir um CMC, o diagnóstico sobre a presença desses sensores é fundamental, assim como a programação (set-up) via scanner.

CMC ? CILINDRO MESTRE 



SENSORES para algumas funções de conforto e segurança:  



Start-lock: o veículo só funciona se a embreagem estiver totalmente acionada. 



Cruise control: ele é desligado assim que o pedal da embreagem está comprimido.



Start/Stop: o motor é desligado automaticamente quando o veículo para (num semáforo).



Freios de estacionamento elétricos…



CRC e CSC ? CILINDRO ESCRAVO E CILINDRO ESCRAVO CONCÊNTRICO 



SENSORES para algumas funções de conforto e segurança:  



Ambos são equipados com ajuste automático para equilibrar o desgaste da embreagem. 



Sensor de deslocamento integrado para ajustar o curso de acionamento.



CPX ? ATUADOR ELETRO-HIDRÁULICO - LINHA PESADA



Substitui o Cilindro Mestre, Cilindro Escravo e o Pedal de Embreagem:  



Sistema de acionamento automatizado de mudança de marchas para veículos com qualidade original Montadora. 



Superior aos sistemas pneumáticos: não tem pedal de embreagem, melhor eficiência no combustível, menores emissões de CO2 e menos trabalho ao motorista.

Projeto para um controle preciso e altamente dinâmico da embreagem de veículos comerciais pesados.



Manobras com extrema precisão, acoplamentos mais ágeis, maior segurança nas subidas. 



Combinação de uma ação mecânica e hidráulica com sensores e eletrônica.



Fácil de instalar, conectar e substituir.



Este é um componente que vem conquistando as aplicações pesadas.



Além de dispensar o pedal de embreagem, o Atuador Eletro-Hidráulico reduz muito o peso do sistema de acionamento convencional –hidro pneumático e o espaço disponível

.

Carrega um apelo muito interessante sobre facilidade de instalação além de ser programado eletronicamente depois de instalado.



O problema maior com este componente atualmente, é o índice de furtos pelo produto ter um alto valor agregado.



Este é um componente que já integra uma atuação mecânica e hidráulica, com sensores controlados eletronicamente.

Como destaque, já possui um reservatório próprio de fluido hidráulico.



Há uma vedação dinâmica que funciona durante o deslocamento do pistão (analogia com bomba de encher pneu de bicicleta);



O corpo em plástico de alta performance confere ao CPX um peso bem menor e flexibilidade se houver sobrecargas sem perda de curso;



A mola de pré-carga que mantém o rolamento encostado na mola membrana minimizando o desgaste das superfícies de contato.



Mitos e Verdades:



É indicado pisar na embreagem antes de ligar o motor? - Verdade



Embora não exista uma orientação oficial das fábricas para alguns modelos, outros já requerem o acionamento do pedal de embreagem para ligar o veículo. Na prática o ato de pisar na embreagem alivia a carga do volante do motor e do câmbio no momento da ignição, facilitando o trabalho do motor de partida.



É indicado pisar na embreagem antes do freio? - Mito



Ao acionar o sistema de embreagem, a transmissão funciona completamente livre, mesmo se uma marcha estiver engatada, o que pode dificultar o controle do veículo e colocá-lo em uma situação de risco. O correto é primeiro pisar no freio e depois na embreagem, quando a velocidade já estiver menor.

Dica Valeo: Aqui queremos deixar uma dica para uma venda com excelência: Quando vender atuadores e cilindros, oriente seu cliente mecânico a realizar a troca do fluído hidráulico e realizar a sangria para expelir bolhas de ar do sistema. Estas dicas irão eliminar até 95% dos retornos dos produtos, e possíveis aborrecimentos dos clientes finais. 

 

Clique aqui e entre em contato com o time de Tech Care da Valeo para mais informações e suporte técnico.

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