Entenda como montar uma tabela de mão de obra da sua oficina mêcanica!
Você, como mecânico, sabe o quanto é difícil precificar seus serviços corretamente, não é? No final do mês, parece que você trabalhou bastante, mas o valor em caixa não corresponde. Esse problema pode estar relacionado à tabela de mão de obra da oficia mecânica.
Sem falar que, quando a precificação não está correta, os clientes podem acabar se afastando, seja pelo valor estar muito alto ou muito baixo, o que gera desconfiança. Por isso, saber como definir a tabela de preços para oficinas é o primeiro passo para garantir que o negócio tenha sucesso!
A Valeo entende esses desafios e tem como missão ir além das peças de alta qualidade, mas garantir que sua empresa – mesmo que ela ainda seja pequena – vire referência no mercado. Tanto em qualidade, quanto em atendimento e preço justo.
Neste artigo, vamos mostrar como você pode montar uma tabela de mão de obra, equilibrando custos e lucros. Com as dicas certas e um pouco de matemática, você vai aprender a precificar seus serviços e ver dinheiro no caixa no final do mês.
Montar uma tabela de mão de obra para sua oficina começa pelo entendimento dos custos. Não adianta basear-se apenas em achismos, você precisa saber exatamente quanto custa manter sua oficina funcionando e quanto vale o seu trabalho.
A tabela de preços vai te ajudar a evitar surpresas e garantir que cada serviço prestado cubra os custos e gere lucro. Vem entender melhor quais são os critérios usados na precificação:
Para começar, você precisa mapear todos os custos da oficina. Essa parte é fundamental para que a tabela de preços seja justa e cubra todas as despesas. Os valores podem ser divididos em categorias, sendo as principais os custos fixos, variáveis, diretos e indiretos:
Custos fixos (aqueles que, todo mês, terão o mesmo valor):
Custos variáveis (aqueles que podem variar, conforme a demanda):
Custos diretos (aqueles que estão diretamente relacionados ao trabalho):
Custos indiretos (os que são essenciais, mas não impactam diretamente no trabalho):
Essa soma vai mostrar quanto a oficina “custa” para funcionar. Considere esse valor base que você precisa ganhar todo mês.
Agora que você mapeou os custos, é hora de calcular o valor da hora de trabalho. Para isso, use a seguinte fórmula matemática:
(Valor do salário ÷ dias trabalhados) ÷ horas trabalhadas por dia. Vamos dar um exemplo para ficar mais claro:
Imagine que o mecânico receba R$ 2.000 por mês. Se ele trabalha 21 dias (úteis), 8 horas por dia, o cálculo fica assim:
2.000 / 21 = 95
95 / 8 = 11.875 – ou seja, a hora trabalho é R$ 11,87.
Caso você não tenha funcionário e seja a única pessoa da empresa, é preciso definir um pró-labore como seu salário mensal. Ou seja, separar a pessoa que trabalha da pessoa que é dona. Dessa forma, você garante que o valor cobrado pelos serviços cubra suas despesas e ainda gere lucro para a empresa.
A hora trabalho que você aprendeu a calcular dá conta da mão de obra, agora é hora de pensar no valor que cada serviço vai custar. A margem de lucro é essencial para garantir a saúde financeira da sua oficina.
Ela pode ser calculada a partir da seguinte fórmula matemática:
[(Receita total - custos operacionais) ÷ receita total] x 100.
Vamos entender como isso funciona? Imagine que, em um mês, sua oficina tenha uma receita total de R$20.000 e, para manter ela funcionando, você gastou R$15.000 (salários, aluguel, energia, peças, etc.). Aplicando na fórmula, chegamos a 25% de resultado.
Ou seja, de tudo o que você faturou no mês, 25% foi lucro, neste caso, R$5.000 foram ganhos líquido. Na prática, todo serviço deve ser cobrado da seguinte forma:
Hora trabalho + custos + margem de lucro
Assim, tudo será pago corretamente e a empresa ainda vai lucrar.
A parte da matemática parece um pouco complicada, mas acredite, ela é essencial para que a tabela de mão de obra da oficina mecânica esteja correta. Caso contrário, você pode estar perdendo dinheiro!
E por falar em perder dinheiro, é importante saber quanto os concorrentes cobram pelos serviços. Você não quer que o cliente escolha a oficina que fica no final da rua, certo? Por isso, pesquisar outros negócios que atuem no mesmo nicho, com mesmo público e porte vai te ajudar a entender o mercado e os preços.
Aqui, é importante ter em mente o que é a percepção de valor: aquele sentimento de que quando algo está muito abaixo do preço do concorrente, pode ter algo errado. Por isso, além de olhar para dentro da empresa – com mapeamento de custos e cálculo da margem de lucro – é importante saber quanto o mercado está cobrando.
Sem dúvidas, os descontos são uma boa estratégia para atrair clientes, mas tenha cuidado. Nunca aplique descontos diretamente no valor da mão de obra. Isso pode prejudicar o caixa no final do mês e o pagamento dos custos básicos.
Em períodos de promoções (como o Dia do Cliente, por exemplo) ou quando quiser atrair mais pessoas, aplique o valor descontado na margem de lucro. Assim, você garante que os custos operacionais para a oficina funcionar estejam cobertos.
Montar uma tabela de preço de mão de obra mecânica pode parecer complicado no início, mas depois que ela estiver pronta, seu negócio vai ganhar eficiência e controle financeiro.
Mas, esse não é o único passo! Além da tabela de preços bem-feita, o uso de peças de qualidade é fundamental para o sucesso do negócio. Afinal de contas, não adianta ter um preço justo e o cliente não retornar porque o serviço não agradou. Boas peças, como as da Valeo, oferecem um excelente custo-benefício e garantem a satisfação do cliente.
E não é só isso que a Valeo traz pra você. Além de itens de ponta, você conta com treinamentos completos para garantir que tudo seja instalado corretamente, aumentando ainda mais a qualidade do seu serviço.
Sem falar que você ainda pode ganhar prêmios ao usar os itens da marca.
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